
O número de inadimplentes residentes no ABC cresceu 13,81% em dezembro de 2022, se comparado a dezembro de 2021. O levantamento foi feito pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).
O dado ficou acima da média da região Sudeste (8,01%) e acima da média nacional (8,79%).
De acordo com os números, na passagem de novembro para dezembro, o índice de devedores no ABC caiu ‐0,22%. Na região Sudeste, na mesma base de comparação, a variação foi de ‐0,43%.
O gráfico amostra a evolução da inadimplência dos devedores residentes no ABC ao longo do tempo. A variação anual observada em dezembro de 2022 ficou abaixo daquela observada no mês anterior.
A abertura por faixa etária do devedor mostra que o número de devedores com participação mais expressiva residentes no ABC em dezembro foi o da faixa de 30 a 39 anos (25,89%). A participação dos devedores por sexo segue bem distribuída, sendo 50,22% mulheres e 49,78% homens.
Em dezembro de 2022, cada consumidor negativado da região devia, em média, R$ 4.898,27 na soma de todas as dívidas. Os dados ainda mostram que 27,52% dos consumidores da região tinham dívidas de valor de até R$ 500, percentual que chega a 40,06% quando se fala de dívidas de até R$ 1.000.
O tempo médio de atraso dos devedores negativados residentes no ABC é igual a 24,9 meses, sendo que 31,80% dos devedores possuem tempo de inadimplência de 1 a 3 anos.
Evolução do número de dívidas
Em dezembro de 2022, o número de dívidas em atraso de moradores da região cresceu 26,35%, em relação a dezembro de 2021. O dado ficou acima da média da região Sudeste (19,82%) e acima da média nacional (19,60%). Na passagem de novembro para dezembro, o número de dívidas do ABC caiu ‐0,15%. Na região Sudeste, nessa mesma base de comparação, a variação foi de ‐0,37%.
O setor com participação mais expressiva do número de dívidas em dezembro no ABC foi Bancos, com 74,05% do total de dívidas. Em dezembro de 2022, cada consumidor inadimplente residente no ABC tinha em média 2,014 dívidas em atraso. O número ficou abaixo da média da região Sudeste (2,030 dívidas por pessoa inadimplente) e acima da média nacional registrada no mês (2,001 dívidas para cada pessoa inadimplente).