Desde setembro de 2021, o Hospital e Maternidade Christóvão da Gama (HMCG), em Santo André, está sob direção do Grupo DASA, que adquiriu o Leforte. Após vasta atuação no ramo de exames laboratoriais – Lavoisier e Delboni -, o DASA aposta na área hospitalar. Atualmente o hospital conta com três edificações, uma delas construída na década de 1960, que teve um de seus andares inteiramente reformado e modernizado, e será entregue em fevereiro deste ano. Serão 45 novas acomodações privativas. E a partir de março está prevista a reforma dos demais andares. A obra está entre as melhorias realizadas pelo grupo após aquisição do hospital.
“Para nós tem sido um orgulho muito grande estar no ABC”, afirma Carlos Loja, diretor-geral do Hospital e Maternidade Christóvão da Gama. Como Grupo DASA, novos serviços também foram incorporados aos já prestados no hospital. O de oncologia foi implementado há seis meses. E tem foco, principalmente, nas áreas de mama, ginecologia, colorretal e pulmões.
O tratamento de endometriose focado em pacientes que sofrem de dores pélvicas é outra novidade. “Nosso objetivo é ser referência na região, tanto para os pacientes quando para os médicos”, diz Carlos Loja, cirurgião geral.
Embora o tratamento de obesidade já existisse no hospital, depois que o Grupo DASA assumiu houve reformulação do atendimento. “Mais do que cirurgia queremos oferecer um ciclo de tratamento completo”, explica o diretor.
Corpo clínico
A adaptação feita no corpo clínico do hospital, com a contratação de novos profissionais, que vieram somar ao time, surtiu resultado na taxa de ocupação do hospital, que hoje realiza cerca de 20 mil atendimentos por mês. Isso sem falar no pronto socorro. “Temos quatro portas: ortopedia, pediatria, clínica médica e ginecologia com obstetrícia, responsáveis por 13 mil a 18 mil atendimentos por mês”, aponta Loja. “É uma responsabilidade, mas também um privilégio”, comenta.

Antes do grupo assumir, eram realizadas cerca de 600 cirurgias por mês, hoje são em média de 1,1 mil. A taxa de ocupação do hospital, que estava em 70%, aumentou para 80%. “Pretendemos chegar a 85% até o final deste ano”, afirma. O número de leitos também saltou de 170 para 190. “São números emblemáticos que mostram a capacidade do Christóvão da Gama atrair novos pacientes e valorizam o investimento feito na instituição”, afirma. Dos 190 leitos, 41 são de UTI adulto, 9 de UTI neonatal e 9 de UTI pediátrica.
Agenda de inclusão e diversidade
A última investida foi na parte de inclusão e diversidade. No dia 20 de janeiro, o hospital assinou compromisso de parceria com o Instituto DIS (Diversidade e Inclusão na Saúde). O DIS é uma organização sem fins lucrativos que visa promover e ensinar melhores práticas na saúde privada e pública, com foco no atendimento à população negra, com atenção a minorias. “Somos o segundo hospital do Brasil a assinar um memorando de intenções firmando essa agenda”, conta o diretor.
Entre os objetivos estão previstas palestras e rodas de conversa com os colaboradores do hospital sobre as temáticas. Atualmente o hospital conta com 14 colaboradores com deficiência visual, 32 com deficiência física e 42% são negros. “Dessa forma conseguimos despertar não só a individualidade de cada colaborador, mas também trazer para o paciente a sua particularidade”, pondera Carlos Loja.