O Sindicato dos Químicos do ABC iniciou nesta semana articulação junto ao governo federal em busca de melhorias e ações de crescimento para a categoria. Uma comitiva conversou com o presidente em exercício, Geraldo Alckmin (PSB), e com outros três ministros sobre as principais demandas. Em entrevista ao RDtv nesta quinta-feira (13/4) o futuro presidente da entidade, José Evandro, falou sobre as conversas em busca do fortalecimento da indústria.
“Nós conversamos com o presidente interino (em exercício) Geraldo Alckmin, falamos da importância da indústria química e também tem muito acumulo nessa questão. Entregamos um documento para ele que trata de toda essa questão da indústria química, como fortalecer essa indústria que é tão importante para o País”, explicou.
Entre os principais pontos do documento estão questões ligadas a habitação popular, reciclagem e saneamento básico, além de preocupações com outros temas recorrentes da área econômica, como a questão dos impostos. O grupo também levou as mesmas demandas aos ministros Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Paulo Pimenta (Comunicação Social) e Luiz Marinho (Trabalho).

A comitiva do Sindicato voltará à capital federal na próxima quarta-feira (19/4) para o lançamento da Frente Parlamentar da Indústria Química, dentro da Câmara dos Deputados. Para Evandro, o grupo de parlamentares pode ajudar a fortalecer os debates sobre a categoria, algo que considera que avançou em São Paulo, Estado onde a Frente é liderada pelo deputado estadual Luiz Fernando (PT).
A ideia do sindicalista é que o mesmo cenário ocorra com a criação da Frente Parlamentar da Indústria Farmacêutica, o que também fortaleceria a indústria química, em sua opinião. Um documento com o pedido oficial sobre o tema será entregue na semana que vem.
Outra preocupação está na formação de mão de obra. Para José Evandro, o debate está cada vez mais perto da indústria 4.0, uma indústria inovadora, e tal fato exigirá uma atualização da categoria formada por cerca de 34 mil pessoas. Conversas com o Senai foram iniciadas e até mesmo a possibilidade de aulas ministradas dentro da sede do Sindicato, em Santo André, são cogitadas para conseguir ampliar o acesso dos trabalhadores para estes cursos de formação profissional.