
Um grupo de 100 manifestantes representando movimentos sociais e integrantes da Unidade Popular se reuniram na última quarta-feira (19/07), na Praça do Relógio, em Mauá, para protestar contra o ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL) e pelas revogações da reforma trabalhista e do arcabouço fiscal (ainda em votação no Congresso Nacional). Uma nova manifestação ocorrerá em São Paulo, no dia 27 de julho.
Em relação ao ex-presidente, os manifestantes pediram a sua prisão e a de aliados. Além disso, ainda pediram pela revogação da reforma trabalhista aprovada em 2017, durante o governo de Michel Temer (MDB). Se posicionaram contra a aprovação do arcabouço fiscal, pois consideram que a medida do Governo Federal será benéfica apenas para os banqueiros. Também defenderam o aumento geral de 100% nos salários e gritaram não ao desemprego.
“Este ato fez parte uma jornada de lutas que teve início em uma Assembleia Estadual de movimentos populares realizada no último dia 09/07, chamada pela Unidade Popular pelo Socialismo (UP), Coletivo Soberana, Jornal a Verdade e Ação Antifascista. Na assembleia foi aprovada uma agenda de mobilizações para, além de exigir a punição do ex-presidente, denunciar as contra reformas como as Reforma trabalhista e da previdência que tem piorado a condição de vida dos trabalhadores no Brasil e o fim do Arcabouço Fiscal, que é uma politica econômica que limita os investimentos nas áreas da saúde e educação pública, por exemplo”, explica os manifestantes.
Estiveram presentes o Movimento de Mulheres Olga Benario, Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB), a União da Juventude Rebelião (UJR), a Associação Regional de Estudantes Secundaristas (ARES-ABC), Coletivo Dandara (PSOL) e o DCE da UFABC. No mesmo dia também foram realizados atos na Zona Leste de São Paulo, Baixada Santista e Campinas.
O próximo ato já está convocado para o dia 27 de julho, com uma manifestação em frente ao Banco Central em São Paulo a partir das 17h.