A procura por depilação e laser e luz pulsada tem crescido entre homens e mulheres, em busca de conforto e praticidade. Embora as mulheres ainda sejam campeãs no uso desses serviços, muitos homens têm realizado os procedimentos para eliminar pelos da região da barba, pescoço, costas tórax e abdômen.

Em entrevista ao RDtv, a dermatologista da Rede D’Or São Luiz, Marília Larizzatti, explica que é necessário evitar depilação a cera um mês antes de realizar a primeira sessão de depilação com laser, e que a redução já é percebida na primeira sessão. “Em geral são recomendadas de seis a 10 sessões, embora existam pacientes que precisam de mais de 10 (sessões)”, relata. Quanto ao intervalo, o recomendado entre as sessões é de no mínimo 30 dias e no máximo 60. Em alguns casos é necessário refazer sessões de manutenção.
A cor da pele é outro fator que interfere diretamente na eficácia do tratamento. A profissional explica que quanto menor o contraste entre a cor do pelo e da pele, menos satisfatório pode ser o tratamento. “O ideal é pele clara e pelo escuro”, afirma.
A depilação a laser é indicada para o paciente que deseja ficar livre de pelos ou sofre de foliculite. Já a luz pulsada é indicada para manchas de sol, sardas, olheiras, rosácea, entre outras.
Ambos procedimentos são contraindicados para pessoas com pele bronzeada, grávidas, pacientes com doenças auto-imunes, que fazem uso de medicação fotossensível, com vitiligo ou psoríase. A depilação a laser deve ser evitada em partes do corpo tatuadas, pois existe o risco de queimar a pele ou borrar a tatuagem.
A dermatologista adverte, ainda que, sessões de bronzeamento artificial realizadas antes dos 30 anos de idade aumentam em 75% a chance de câncer de pele no futuro. E refuta a relação entre a incidência deste tipo de câncer com ambos procedimentos. “Inclusive, quem já teve câncer de pele pode fazer depilação a laser”, aponta a médica.