A área social é considerada uma das principais dentro do projeto Santo André 500 anos, que visa pensar a cidade para as próximas três décadas. Em entrevista ao RDtv, a presidente do Núcleo de Inovação Social (NIS), Ana Cláudia de Fabris, e o secretário municipal de Planejamento Estratégico e Licenciamento, Acácio Miranda, apontaram a necessidade da inserção da inovação social como ponto estratégico para a proposta de longo prazo.
Ana explica que o NIS nasceu para substituir o modelo adotado no antigo Fundo Social de Solidariedade. “Ele nasceu justamente para a gente conseguir fazer, de uma forma inovadora, algumas soluções. Antigamente o Fundo Social atendia muito na questão emergencial. Nós continuamos fazendo isso, até porque não tem como. As demais secretarias, as demais áreas da Prefeitura dependem de um trabalho complementar que o Núcleo de Inovação faz”, diz Ana Claudia.
A presidente do NIS aponta que programas como as Lojas Solidárias, Moeda Verde, Moeda Pet e a Escola de Ouro são exemplos de que como pensar não apenas em emergências, mas também no futuro, buscando preparar as pessoas para que possam sair de seus problemas sociais.

Outro ponto visto como “vantagem” por Ana é o fato de todos os projetos liderados pelo Núcleo estarem baseados em projetos de lei, o que foi instituído pela primeira presidente do NIS, a atual deputada estadual Ana Carolina Serra (Cidadania). O que acaba, na visão da Prefeitura, a dar credibilidade para o tema e evitar possíveis achismos sobre o assistencialismo.
“Quando olhamos para os objetivos do Santo André 500 anos e nós inserimos o NIS, o Núcleo de Inovação Social, nesses objetivos fica muito claro que o NIS é o exemplo mais representativo do que nós esperamos no Santo André 500 anos. Porque o NIS leva em conta as demandas urgentes que nós temos. No poder público as demandas são ininterruptas, elas acontecem diariamente. E nós, gestores públicos, temos a obrigação de resolvê-las. Mas na gestão pública temos que olhar para frente e nós tentamos solucionar os problemas que virão, e o NIS é muito efetivo nisso”, completa Acácio Miranda.