A Unipar apresentou no último dia 10 de janeiro o resultado do edital do Instituto Unipar sobre as novas instituições que receberão ajuda financeira para suas ações sociais. Das 19 contempladas, oito estão em cidades no entorno da unidade da empresa em Santo André. Ao RD Momento Econômico desta quarta-feira (24/01), o diretor da unidade andreense, Pedro Rohl, também apontou as complicações para o setor no ano de 2023 e que considera que neste ano não haverá mudanças nesse cenário.
A ideia da empresa é apoiar iniciativas que visão a sustentabilidade social. Entre as organizações contempladas está a Associação Desportiva e Cultural Pérola da Serra, de Ribeirão Pires, que visa levar ações de saúde, esporte e cultura para pessoas da região. Toda a ajuda é feita de maneira financeira e o Instituto Unipar visa ajudar 2 milhões de pessoas até 2025.
“O pilar da sustentabilidade é muito importante para a Unipar. Dentro disso queremos promover o desenvolvimento humano e o saneamento. Isso foi algo que nos propomos a fazer e aí abrimos esses editais anualmente, justamente para trazer esses projetos. Realizamos a triagem desses projetos e são eleitos alguns projetos em que aportamos uma ajuda financeira para fazer acontecer”, explica Pedro.
Empresa

A sustentabilidade também é palavra-chave para o dia a dia da empresa. Nos últimos anos foram adotadas ações que visam melhorar o ritmo de produção de maneira mais inteligente e que possa evitar gastos a mais para a empresa. Além de novo maquinário, a direção também busca escutar os seus 600 trabalhadores na unidade de Santo André para conseguir emplacar novas medidas.
As mudanças também ocorrem em um período considerado mais “complicado” no mercado de PVC, na qual a Unipar é a segunda maior produtora na América do Sul. “O ano de 2023 foi mais complicado do que o ano de 2022. Acho que o mercado de PVC e soda estava um pouco mais difícil, exigiu bastante imaginação para o pessoal para conseguir melhorar o controle de custos e garantir uma boa produtividade e melhor consumo específico de material, energia etc.”, explica o diretor.
“Não é que foi um ano ruim, mas foi um ano mais complicado que 2022, sem dúvida”, completa Pedro que considera que o cenário em 2024 deverá ser parecido. A principal razão para a queda, na sua visão, está no mercado interno. Mas com as expectativas de mais investimentos na indústria, após anúncio do Governo Federal, o diretor considera que há uma esperança para que a perspectiva fique mais positiva.