
O mês de março, de conscientização contra o câncer colorretal, e que leva a cor azul marinho, traz alerta sobre a importância do diagnóstico e tratamento precoce da doença. De acordo com dados do INCA (Instituto Nacional do Câncer), é estimado que no triênio 2023-2025 haja 45.630 casos da doença em homens e mulheres a cada ano.
Com maior incidência a partir dos 50 anos, aumentando com o avanço da idade, o tumor colorretal se desenvolve no intestino grosso: no cólon ou em sua porção final, o reto. Vale lembrar ainda que o principal tipo de tumor colorretal é o adenocarcinoma e, em 90% dos casos, ele se origina a partir de pólipos na região que, se não identificados e tratados, podem sofrer alterações ao longo dos anos, tornando-se cancerígenos.
No entanto, é preciso olhar também para o diagnóstico em pessoas mais jovens. Um dos estudos científicos que embasam a argumentação foi publicado no Journal of the National Cancer Institute e realizado nos Estados Unidos de 1974 até 2013. A análise mostrou que nas pessoas entre 20 a 39 anos de idade, por exemplo, o número de novos casos de câncer de intestino vem crescendo anualmente, entre 1% e 2,4%, desde a década de 1980. Já os casos de câncer de reto, nas pessoas entre 20 e 29 anos de idade, tiveram um aumento anual médio de aproximadamente 3,2%, desde 1974.