
A Câmara de Mauá aprovou nesta terça-feira (18/06), a rejeição das contas da Prefeitura de Mauá em relação ao ano de 2020, assim seguindo o parecer do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP). Foram 13 votos pela reprovação das contas e 10 a favor. Assim, todas as contas do Poder Executivo durante a gestão de Atila Jacomussi (União Brasil) foram julgadas irregulares pelo Legislativo.
A votação foi adiada há três sessões e retomada nesta terça. Durante a votação, Admir Jacomussi (PRD) defendeu Atila ao relembrar que o último ano de mandato do atual deputado estadual foi em meio a pandemia do Covid-19, o que causou um processo administrativo diferente, fato que em sua visão deveria ser levado em conta pelos colegas.
A vereadora Cida Maia (PT) ressaltou que foram apontado diversas irregularidades pela Corte de Contas como o déficit superior a R$ 15 milhões, o não pagamento de restos a pagar para a empresa Lara, responsável pela coleta de resíduos sólidos na cidade, a falta de pagamentos suficientes de precatórios, além de repasses considerados excessivos para o Legislativo.
Votaram pela rejeição das contas os vereadores: Sargento Simões (PL); Eugênio Rufino e Vaguinho do Zaíra (ambos do PV); Junior Getúlio e Cida Maia (ambos do PT); Jotão e Madeira (ambos do PDT); Wellington da Saúde, Samuel Enfermeiro e Ricardinho da Enfermagem (todos do PSB); Leonardo Alves (PSDB); Márcio Araújo (PSD); Irmão Ozelito (Podemos).
Votaram contra a rejeição das contas: Admir Jacomussi (PRD); Alessandro Martins e Jairo Michelângelo (ambos do União Brasil); Mazinho e Zé Carlos Nova Era (ambos do PL); Chiquinho do Zaíra e Renan Pessoa (ambos do MDB); Pastor Valdeci Santos (Republicanos); Neycar (Solidariedade); e Wiverson Santana (Podemos).
Essa foi a quarta vez em que Atila Jacomussi teve suas contas rejeitadas pela Câmara.