
O Julho Amarelo é dedicado à conscientização sobre as hepatites virais, doenças que afetam milhões de pessoas no Brasil e nem sempre tem sintomas claros. As hepatites virais são inflamações causadas por diferentes tipos de vírus, classificados como A, B, C, D (Delta) e E.
No Brasil, as hepatites B e C são as mais prevalentes e se tornam crônicas, resultando em complicações graves, como cirrose e câncer de fígado e podem levar a necessidade de transplante hepático se não forem identificadas e tratadas adequadamente1.
Por vezes, as hepatites virais não apresentam sintomas visíveis, mas quando ocorrem, incluem cansaço, febre, mal-estar, tontura, náusea, vômito, dor abdominal, icterícia (pele e olhos amarelados), urina escura e fezes claras.
As hepatites A e E são transmitidas via contaminação fecal-oral, por isso, a higiene pessoal e dos alimentos, especialmente os crus, é fundamental para a prevenção. Já as hepatites B, C e D podem ser transmitidas de várias maneiras, como: Contato com sangue contaminado; relações sexuais sem preservativo com uma pessoa infectada pelos vírus das hepatites B, C e D e transmissão vertical durante a gravidez e o parto; transfusão de sangue ou hemoderivados.
O diagnóstico das hepatites virais é realizado na Atenção Primária à Saúde nos postos municipais, enquanto o tratamento é oferecido nos Serviços de Atendimento Especializado. As hepatites A, D e E são diagnosticadas por exames de sangue, enquanto as hepatites B e C são detectadas por testes rápidos disponíveis nos serviços de saúde.