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A partir de sexta-feira (26/7) o mundo estará voltado para Paris, na França, para apreciar os Jogos Olímpicos. O grande torneio, que segue até 11 de agosto, junta esportistas de diversas modalidades e países em busca do pódio. E o Brasil não fica de fora, com 277 atletas convocados pelo COB (Comitê Olímpico do Brasil). Dentre eles, Felipe Bardi e Erik Cardoso, dois velocistas do SESI Santo André, que contaram ao RD suas histórias e a grande expectativa para a competição.
Felipe Bardi (25), de Americana (SP), iniciou sua carreira aos 8 anos, e já no ensino fundamental despertou interesse pelo atletismo e já iniciou seu sonhou em competir nos Jogos Olímpicos. “Sempre me dediquei muito ao esporte que amo, sendo disciplinado e focado desde criança quando descobri o meu potencial”, diz. Bardi chegou no SESI em 2014 com 15 anos, e por meio de Rosivania, sua professora de Educação Física na época, conheceu o técnico da equipe, Darci Ferreira da Silva, que o convidou para participar do PAF (Programa Atleta do Futuro), passo importante para sua carreira.
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Bardi participou de competições regionais, estaduais, brasileiros e competições internacionais onde foi campeão mundial escolar na China, em 2015. “Nosso esporte é feito de grandes desafios onde precisamos nos superar a cada dia, trabalhamos com centésimos, milésimos de segundos. Minha prova exige um nível altíssimo de atenção, são 100 metros percorridos em 9 segundos, então cada detalhe faz a diferença no resultado”, comenta o velocista, que participa de competições no 100 metros e no revezamento 4 × 100.
O velocista acumulou prêmios durante sua carreira de atleta, como Campeão Brasileiro SUB-23, Campeão do GP Brasil 2020, Bicampeão do Troféu Brasil de Atletismo, participação Jogos Olímpicos de Tokio 2021, Bicampeão Sul-Americano Indoor – Cochabamba, Bolívia, Finalista Campeonato Mundial de Atletismo 2022 – Oregon, EUA revezamento 4 × 100 e Campeão Ibero-Americano – 100 metros 2024.
Depois das conquistas, no dia 9 de setembro de 2023, Bardi atingiu o índice olímpico de 9.96 segundos em 100 metros, pelo Troféu Bandeirantes de Atletismo, que garantiu vaga em Paris. “Meu sonho é conquistar uma medalha olímpica, evoluir no SESI não só como atleta, mas como pessoa e ser melhor a cada dia”, conta o velocista.
Seu parceiro de equipe, Erik Cardoso (24), também velocista dos 100 metros e o revezamento 4 × 100, seguiu um caminho parecido até ser convocado para os Jogos Olímpicos 2024. Nascido em Piracicaba (SP), também contou com incentivo de professores de Educação Física do SESI, chegando aos 9 anos na instituição de ensino e aos 12 anos entrando no PAF.
“Com muito esforço, dedicação, fé, tive professores e treinadores que me ensinaram os caminhos corretos para o meu crescimento como atleta”, comenta. Apesar de sofrer de asma desde a infância, Erik Cardoso treina e segue acompanhado de especialistas para obter o melhor desempenho nas pistas.
O velocista já foi Campeão Brasileiro SUB-23 (10.01 recorde sul-americano da categoria), Campeão Pan americano SUB-23 (em sua volta de uma cirurgia na mão), Campeão Pan-Americano revezamento 4 × 100 Santiago e Campeonato Sul-Americano adulto. Nesta última competição, atingiu a marca de 9.97 segundos em 100 metros, quebrando o recorde brasileiro de Robson Caetano e garantindo sua presença nas Olimpíadas.
“Tive lesões ao longo da minha carreira que me fizeram desistir de algumas competições, como os Jogos Olímpicos de Tóquio. Mas graças a Deus, agora estou indo para a Paris. Hoje, as minha metas envolvem melhorar cada vez as minhas marcas, me tornar um dos melhores atletas do mundo, conquistar uma medalha olímpica e me tornar inspiração para os alunos”, comenta Erik Cardoso.
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