O cenário político em São Caetano teve uma mudança nesta semana com a formação da chapa de Fabio Palacio (Podemos) e Mário Bohm (Novo), pré-candidatos para prefeito e vice-prefeito, respectivamente. Ao RDtv desta quinta-feira (25/07), ambos afirmaram que a união foi “fácil” e que o momento está servindo para alinhar os dois planos de governo. A intenção da dupla é apresentar um modelo de “renovação política” na cidade.
“Nunca deixamos de convergir em relação à preocupação com o futuro da cidade e como melhorar isso, como preparar uma cidade melhor para as próximas gerações. E nesses últimos meses, nós conversamos várias vezes sobre isso, entendendo tudo aquilo que nos une, tudo aquilo que nos aproxima e muito feliz em poder estar junto com o Mário, estar junto com o Partido Novo nessa empreitada e nesse desafio de fazer o futuro de São Caetano muito melhor”, disse Fabio.
Mário chegou a oficializar sua pré-candidatura a prefeito, porém, o cenário político da cidade e a estratégia para alcançar o comando do Palácio da Cerâmica foram fundamentais, na sua visão, para aceitar o convite de Palacio para o próximo pleito.

“Não podemos esquecer que São Caetano do Sul não tem segundo turno. Esse é um, eu costumo sempre dizer, um movimento típico de segundo turno. Mas nós não temos. Então nós temos que jogar xadrez. Vamos antecipar esse movimento para que a gente tenha a chance efetiva de vencer essas eleições com muita clareza, com muita entrega, com muita responsabilidade e dando ao eleitor a certeza de que nós estamos unindo duas forças políticas que querem a mesma coisa, transformar São Caetano de novo na melhor cidade do Brasil”, apontou Mário..
A dupla conta com o apoio do Podemos, Novo, União Brasil, MDB e PMB. A convenção ocorrerá na próxima sexta-feira (26/07). Enquanto isso, ambos estão debatendo o futuro plano de governo, que será uma união do que foi pensado separadamente durante a pré-campanha.
Um dos principais pontos de convergência é a busca por uma auditoria em todas as contas públicas. Ambos apresentaram uma preocupação com as dívidas da cidade e com os planos que estão sendo aprovados neste ano, principalmente a nova lei de zoneamento que permitirá que o município ultrapasse a marca de 200 mil habitantes.
Tanto Palacio quanto Bohm consideram que medida pode causar uma série de consequências para o município, tanto sobre a arrecadação quanto em questões como a drenagem da cidade, principalmente com o aumento da ocupação de solo a partir da verticalização do município.