
A ELD (Escola Livre de Dança) de Santo André apresenta, a partir desta nesta terça-feira (26), às 19h30, a Festa do Cardume Amarelo e a mostra final dos alunos de 2024. Os alunos da turma de formação intensiva 7, junto com o professor André Bizerra, apresentam o estudo de improvisação Festa do Cardume Amarelo, no Teatro Conchita de Moraes. Os convidados devem comparecer com roupa amarela.
Já no sábado (30/11), o Teatro recebe o Núcleo de Dramaturgia do Corpo, com o professor Rodrigo Monteiro, em uma aula aberta, que apresenta os principais conceitos desenvolvidos ao longo do ano e compartilhar com os alunos da escola e o público interessado questões debatidas ao longo do curso, como: Diante da atual paisagem social, dominada por dispositivos tecnológicos, como os novos hábitos perceptivos, cognitivos e comportamentais guiam o modo como vemos e fazemos dança? Qual o lugar dos afetos e da intimidade na construção de esferas públicas e privadas, e por que essas temáticas são importantes para se pensar, se estruturar e se estar em uma escola pública de dança?
No domingo (01/12), acontece a abertura de processos artísticos e pedagógicos de todos os núcleos de prática e pesquisa. Cada turma, orientada por um artista-pesquisador, organizou um experimento a ser compartilhado nas aulas de danças do Brasil e percepção com orientação da professora Elisa Silva. O exercício de finalização das turmas foi se configurando a partir dos conteúdos e paisagens que os corpos das alunas levaram à tona durante as aulas. No encontro com as raízes do sertão nordestino, e com as divindades femininas do candomblé, oyá e yemanjá, guerreiras e mães divinas que movimentam a vida, os caminhos protegem e fortalecem esses encontros, acolhendo e trazendo novas possibilidades de vida.
As aulas de “Dança e Prana”, com orientação da professora Paula Petreca, propõem criar estudos coreográficos ou poemas gestuais a partir da exploração de técnicas de movimento e respiração que disponibilizam o corpo para a percepção de modulações sutis da energia e dos fluxos internos do corpo. As aulas de “Dança em Fluxo”, também orientadas por Paula, propõem a prática de movimento ininterrupto, abrindo a máxima da atenção no entrelaçamento dos fluxos e transformações dos estados corporais.
Ao longo do ano, a formação intensiva teve a orientação da professora Cristiane Santos, que a partir de procedimentos técnico-poéticos ancorados no ato curioso, ousado e insistente de aprender, apresentou a dança do frevo. O espetáculo agrega as pesquisas acerca do universo do frevo para a criação de uma trama dramatúrgica e imagética de dança.
Livremente inspirado em materiais do universo artístico do poeta Manoel de Barros e da artista plástica Sônia Gomes, o espetáculo reúne as turmas pré-dança, iniciação, fundamental e elementar, do núcleo preparatório da Escola Livre de Dança. A partir da relação entre elementos, seres e corpos presentes na natureza, reais ou inventados, o espetáculo brinca, joga e cria espaços e estados corporais que nos aproximam de outros corpos presentes em ambientes naturais. A peça é fruto de uma criação conjunta entre os professores e os aprendizes da escola, crianças e adolescentes de 6 a 17 anos.
O Teatro Conchita de Moraes está localizado na Praça Rui Barbosa, s/n, no bairro Santa Teresinha.