
Um morador de Ribeirão Pires (não quis se identificar) enfrenta um desafio para seguir com o seu tratamento com a diabetes. Isso porque precisa não encontra nas UBS (Unidades Básicas de Saúde) do município e nem no CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) Adulto, as insulinas que precisa para monitorar a glicose do sangue, comprometendo significativamente o processo.
“Faz tempo que não tem medicações para diabéticos nas UBS da cidade e no CAPS. No fim das contas quem sobre com isso é a pessoa que precisa dos insumos para seguir com o tratamento”, diz. Segundo o depoimento, o morador foi ao CAPS e até as demais unidades de saúde em busca da sua medicação, na qual não obteve.
O medicamento procurado pelo munícipe é a Sertralina 50 mg, que apesar de não ser indicada para o tratamento de diabetes, causa variações nos níveis de glicose no sangue. Pacientes diabéticos que tomam sertralina são monitorados de perto pelos níveis de açúcar no sangue e devem informar o médico sobre a condição.
Em nota, a Prefeitura de Ribeirão Pires esclarece que a insulina não faz parte da grade de medicamentos do CAPS (Centro de Atenção Psicossocial). A rede aguarda o envio da medicação pelo Governo do Estado de São Paulo, através da Secretaria Estadual de Saúde.