RD – Jornal Repórter Diário Notícias sobre o ABC. Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra
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Começa no dia 15 de março a 12ª edição do curso de Ensino da História e Cultura Afro-brasileira e Africana, que ocorre todos os anos na Câmara Municipal de Diadema. Promovido pelo Fórum de Promoção de Igualdade Racial de Diadema Benedita da Silva, em parceria com a Câmara Municipal, o curso é aberto ao público em geral que tenha interesse em somar nas lutas do enfrentamento do racismo e ampliar seu conhecimento sobre a história de lutas e a realidade do movimento negro brasileiro.
A primeira aula será uma aula magna com a presença do jornalista e escritor Oswaldo Faustino, autor dos livros “Nei Lopes”, da coleção Retratos do Brasil Negro, e “A legião negra – A luta dos afro-brasileiros na Revolução Constitucionalista de 193”, ambos editados pela Selo Negro. Oswaldo abordará o tema: “Educação Antirracista é um bicho de 7 cabeças?”
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O curso acontecerá de março a julho, sempre aos sábados, às 9h, com um “Ajejum” (um café solidário) seguido por palestras. Os encontros são presenciais, sempre na Câmara Municipal de Diadema.
As inscrições podem ser feitas pelo formulário que traz informações de todos os temas que serão abordados: https://forms.gle/SWRfShp2XetatR277. Outras informações, pelo whataspp 11 94553-0592.
Fórum Benedita
O Fórum “Benedita da Silva” é composto por diversas lideranças de entidades e associações negras, bem como por representantes dos movimentos negros da cidade de Diadema – além dos membros da sociedade civil do Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial, que discute, luta e constrói políticas de ações afirmativas e erradicação de toda e qualquer forma de racismo e de preconceito na cidade.
Os objetivos do Fórum são:
– Ampliar o conhecimentos sobre o Continente Africano, a História de Lutas dos Movimentos Negros Brasileiros;
– Colaborar com a aplicação das Leis Federal de nº 10.639/03 e 11.645/08 que alterou a Lei de Diretrizes Básicas do Estado Nacional, tornando obrigatória a inclusão das culturas africanas e afro-brasileira, e a história do povo indígena, bem como discutir, divulgar e fazer valer o Estatuto de Igualdade Racial;
– Mostrar a importância do envolvimento das pessoas negras e não negras para a implementação e efetivação da políticas públicas de ações afirmativas para efetivação dos direitos humanos da população negra e indígenas.
Esse ano o curso trará liderança indígena da Região do Grande ABC para refletir sobre suas demandas em relação as políticas públicas. Como diz o ditado popular “Nada de falar de nós sem nós”.
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