
Um morador da Vila Mercedes, em Mauá, questiona o valor cobrado em sua conta de água. Segundo ele, a BRK, concessionária responsável pelo abastecimento na cidade, registrou o consumo quatro dias após a data regular, apontando um gasto de 12 metros cúbicos. Caso a leitura tivesse sido feita na data correta, o consumo ficaria na taxa mínima de 10 metros cúbicos, o que gerou confusão sobre a medição da água.
Renato Souza, de 57 anos, enfrentou um problema semelhante em janeiro. Conforme apurado pelo RD, uma agente da BRK registrou um consumo de 2217 metros cúbicos no hidrômetro, quando o correto seria 2218 metros. O erro fez com que o consumo fosse registrado como 14 metros cúbicos, em vez de 15. Com isso, na fatura seguinte, a residência só poderia consumir até 8,6 metros cúbicos para não ultrapassar a taxa mínima. Embora a situação tenha sido resolvida, Renato voltou a enfrentar dificuldades.
“Este mês, a BRK fez o registro no dia 18 de março, em vez do dia 14, como de costume. Isso preocupa, pois pode resultar em cobranças que deveriam ser contabilizadas apenas em abril”, explica. Além disso, ele questiona por que o consumo de março, de 12 metros cúbicos, não foi reduzido para a taxa mínima, como ocorreu em janeiro.
Em nota, a BRK informou que entrou em contato com o cliente para esclarecer a situação, mas não detalhou quais medidas foram tomadas. A concessionária ressaltou que o contrato de concessão prevê o faturamento com base em um período de 30 dias. Caso esse prazo seja ultrapassado, o sistema ajusta a cobrança, calculando o volume de água proporcional ao período.