O mercado financeiro ainda vê início dos cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) neste ano a partir de junho, mas segue dividido sobre a redução acumulada até dezembro, segundo monitoramento do CME Group. Investidores ponderam o salto nas expectativas de inflação de 1 ano da Universidade de Michigan, ao maior nível desde 1981, e a deterioração no sentimento do consumidor, além de falas de dirigentes do Fed Susan Collins e Neel Kashkari sobre necessidade de cautela na condução da política monetária.
Por volta das 11h30 (de Brasília), a ferramenta do CME Group exibia chance de 82,1% de corte de juros pelo BC americano em junho em algum nível, leve queda ante os 84,8% registrados ontem. A probabilidade de manutenção das taxas subiu de 15,2% para 17,9%.
Até dezembro, a chance de redução acumulada de 75 pontos-base (pb) nos juros retomou liderança sobre a alternativa de corte maior, de 100 pb, mas com pequena margem de diferença. Na marcação, essas opções tinham probabilidades de 31,9% e 31,5%, respectivamente, contra os 31,6% e 32,2% registrados ontem.