
A aposentada Marina Queiroz Barros, de 63 anos, moradora de Santo André, fez a troca de operadora TIM pela Vivo em dezembro de 2024. Desde então, vem pagando regularmente as faturas da nova operadora, no entanto, a TIM cobra mensalmente o valor de R$ 31,99, referente a um plano que, segundo ela, está inativo desde a portabilidade.
O filho de Marina, Eliel Barros, de 43 anos, assumiu a tentativa de resolver o problema. Ele entrou em contato com a Tim e acionou órgãos de defesa do consumidor. Mesmo após enviar à operadora comprovantes da fatura da Vivo e prints da tela do celular, a resposta recebida foi de que a portabilidade não teria sido concluída.
“Me ligaram dizendo que a portabilidade não foi feita. Mas minha mãe já paga a Vivo desde janeiro. Mandei os comprovantes e nada mudou. Esses erros de sistema só beneficiam as operadoras. Imagina quantas pessoas passam por isso e não conseguem resolver”, afirma.
A família procurou o Procon e solicitou a devolução em dobro dos valores pagos entre janeiro e março de 2025, além do cancelamento definitivo de qualquer cobrança futura, com envio de comprovante de encerramento do plano.
Segundo Barros, a troca de operadora foi motivada por falhas constantes da TIM, como ausência de sinal durante viagens e problemas no envio de faturas. “Tentamos nos livrar de um problema, mas acabou com outro”, diz.
Procurada, a TIM informou, em nota, que o caso está em análise pela equipe de atendimento ao cliente e que demandas como essa têm prazo de resposta de até cinco dias úteis.