ABC - terça-feira , 22 de abril de 2025

ABC moderniza bibliotecas, mas ainda enfrenta desafio de atrair mais leitores

Cauã, de 11 anos, o seu lugar preferido da Biblioteca Paul Harris, em São Caetano. (Foto: Rede Social)

Transformar os jovens em leitores não é tarefa fácil para os pais e educadores diante das facilidades da comunicação instantânea da internet, dos textos curtos de redes sociais e do acesso aos livros, nem sempre fácil. Há exceções, mas nem sempre as bibliotecas estão próximas às regiões periféricas ou não oferecem atrativos para todos. O fato é que as 46 bibliotecas públicas e salas de leitura do ABC ainda precisam de um longo processo de modernização que passa pela ocupação dos espaços com diferentes expressões culturais e atualização de acervos.

Qual é o papel de uma biblioteca na atualidade? “Que conhecimentos e informações a sociedade necessita em tempos de internet? Como ampliar a frequência de usuários? Estamos descobrindo tudo isso juntos e o meu desejo é que no futuro essa biblioteca seja muito mais do que um repositório de memória e conhecimento. Desejo fortemente que seja mais do que é, um espaço ativo, de convivência e circulação, onde aquela imagem de silêncio obrigatório não cabe mais”, diz a secretária de Cultura de Santo André, Azê Diniz, durante a reinauguração da Biblioteca Nair Lacerda, no dia 8 de abril.

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Falha no formato de funcionamento

A fala de Azê retrata o desafio das administrações públicas. A professora da UFABC (Universidade Federal do ABC) e conselheira do CMPC (Conselho Municipal de Políticas Culturais de Santo André, Silvia Passarelli, faz menção a acertos, mas também critica o formato de funcionamento. “Na biblioteca Cecília Meireles, por exemplo, há sarau aos sábados, essa pode ser uma estratégia para atrair o público, e tem que ser feita do lado de fora, para atrair o público para dentro, por outro lado as bibliotecas funcionam em horário comercial, das 8 às 17h e só, com isso quem trabalha nesse horário não consegue ter acesso. Os horários são muito burocráticos, não funcionar à noite é um problema. As bibliotecas dos Cesas (Centros Educacionais de Santo André) ficam apenas acessíveis aos alunos mais jovens, alunos da rede estadual e outras pessoas não acessam”, aponta.

Para Sílvia diversas expressões culturais, como teatro, dança, música, contação de histórias, poesia, deveriam fazer parte da rotina das bibliotecas. “O pessoal do Hip Hop tem isso dentro deles, a poesia e a dança. As bibliotecas deveriam ser um espaço de conhecimento e treino para eles. Essas atividades geralmente acontecem à noite e, como não têm espaço, eles fazem na rua. Há também outras coisas; a atualização dos acervos e quem é que decide quais títulos comprar. A renovação tem que ser uma rotina porque o livro, por sua essência é feito para ser desgastado, ser folheado até suas páginas se soltarem. Além disso é preciso ter uma divulgação muito maior das atividades, não é apenas no Instagram da prefeitura que isso tem que ser feito, que se faça também na rede social, porém isso tem que chegar a todas as comunidades”, completa.

Estudantes de Ribeirão Pires no novo espaço da Biblioteca Olavo Bilac. Foto: Gabriel Mazzo / PMETRP)

Coletivo Palavra Viva

Ribeirão Pires também reabriu recentemente a sua biblioteca que foi reposicionada no Centro da cidade, um acerto, segundo quem luta pela defesa deste espaço de cultura, mas também há críticas. “Somos gratos à secretária Rosi de Marco (Cultura) por trazer de volta para o Centro”, sustenta nota do coletivo Palavra Viva, grupo remanescente da Comissão da Palavra que integra o Conselho de Cultura da cidade. O coletivo é composto por Waleria Volk, Cecília Muniz, Fabiana Tamarozzi e Valderez Coimbra.

Em nota, a Prefeitura de Ribeirão Pires diz que a Comissão da Palavra que era representante da área de biblioteca no Conselho Municipal de Políticas Públicas, lutou pelo concurso da nova bibliotecária, porque a profissional havia se aposentado e o governo afirmava que não precisava de bibliotecária. A Comissão da Palavra enviou vários ofícios no Conselho de Cultura, e o concurso saiu.

“A bibliotecária atual quer fazer muita coisa e vem fazendo, mas ainda temos um problema grave; a Biblioteca Municipal não tem dotação orçamentária anual. A maior parte (dos recursos) fica na Emarp (Escola Municipal de Artes de Ribeirão Pires)”, completa a nota.

Segundo o coletivo Palavra Viva, a secretária Rosi prometeu que iria pensar no orçamento, mas não deu retorno aos integrantes da comissão. “Entendemos que a biblioteca não é só estante e que, se não estiver aliada a eventos, roda de conversas sistêmicas, contação de histórias, parceria com as escolas, ela vai ficar vazia. Estamos enviando para a Câmara um pedido para que os vereadores nos ajudem a criar um projeto lei que dê uma dotação orçamentária mínima para um ano de planejamento estratégico e que a Bibliotecária tenha o poder de gerenciar e programar a biblioteca, porque ela não tem. Ela ainda que se esforce, não tem poder financeiro para nada dentro da Biblioteca Municipal”, completa o coletivo Palavra Viva.

Cauã “devora” seis livros por mês e a biblioteca é como sua casa

Apesar das dificuldades colocadas por conselhos de cultura, o estudante Cauã da Silva, de 11 anos, é exemplo de que a biblioteca pode ser um local atrativo para pessoas de todas as idades. A biblioteca Paul Harris, de São Caetano, é, para Cauã, uma extensão da sua casa. A cada 15 dias o menino pega diversos livros para ler em casa e, não é raro, sua mãe deixá-lo por alguns períodos na biblioteca enquanto ele devora mais alguns livros do acervo juvenil. Cauã tem até um lugar favorito, na biblioteca, uma poltrona, onde se desliga do resto do mundo para ler.

Apesar do gosto pela leitura, Cauã não deixa de lado as atividades comuns a um menino da sua idade. Além dos amigos e das brincadeiras na escola, faz esportes, vê filmes e séries preferidas e joga videogame. “Desde 2022, quando eu fiz o cadastro na biblioteca, ele já encheu quatro carteirinhas. Cauã devora pelo menos seis livros por mês. Na biblioteca ele fica super à vontade e sinto que é um lugar seguro para ele, os funcionários são muito bons e estimulam as crianças a ler”, conta a mãe Andreia da Silva Pinto.

Cauã, mostra seu livro preferido e as carteirinhas que já preencheu na biblioteca Paul Harris, em São Caetano. (Foto: Rede Social)

Andreia diz que o filho, além dos livros juvenis que ele pega na biblioteca, passou a se interessar por livros de astronomia e, por isso, já pensa em ser cientista. “Eu tenho muito orgulho, porque a gente não vê muito isso nas outras crianças. A biblioteca tem até bastante gente frequentadores, com notebooks, lá tem encontro de escritores e nós já fomos lá prestigiar alguns”, comenta.

A mãe, no entanto diz que o acervo precisa de uma atualização. “Meu filho gosta muito de uma série de livros que se chama Diário de um Banana, porém a biblioteca não tem todos os volumes, então acho que nessa parte poderia melhorar”, aponta.

“Me sinto muito à vontade, gosto de tudo lá. Acho que poderia ter mais livros infanto-juvenis, porque eu gosto muito daqueles de ação e aventura”, diz Cauã ao RD. Ele diz que a leitura regular o ajuda muito nos estudos, na compreensão de textos e em outros aspectos. “A professora me diz que eu leio muito bem e as minhas redações são muito boas”, conta. Sobre o futuro, pensa em estudar para ser  cientista. “Eu penso que gostaria de ser um físico ou um astrônomo”, completa o estudante.

O que dizem as prefeituras 

Santo André é a cidade com mais bibliotecas na região, 18 ao todo (veja endereços no fim desta matéria). São 340 mil títulos disponíveis. Além dos livros físicos a biblioteca digital da Prefeitura tem 27 mil ebooks e artigos eletrônicos para download gratuito no endereço: (https://www.santoandre.sp.gov.br/pesquisa/default.asp?ErrNumber=1)

A Prefeitura diz que o acervo é regularmente atualizado. “Busca-se se por temas da atualidade e de preferência do público”, diz a prefeitura. Também há plano para atividades fora do horário comercial. “Após a reabertura da maior unidade, a Biblioteca Nair Lacerda, este endereço retomará o projeto ‘Domingo é Dia de Biblioteca’, no qual abrirá as portas ao público um domingo por mês, facilitará o acesso ao equipamento cultural por pessoas que não podem visitá-lo durante a semana. Nestas ocasiões haverá atividades como contação de histórias e a primeira data será 27/04, das 10h às 16h”, diz.

A Rede de Bibliotecas de Santo André também organiza novo espaço, a Biblioteca Integrada de Artes, na CASA, situada na avenida Industrial, nº 1740, uma unidade especializada na área das Artes, com enfoque especial em artes visuais, cinema, dança e teatro.

Biblioteca Nair Lacerda foi reaberta após reforma. (Foto: Eduardo Merlino/ PMSA)

Contação de histórias

São Caetano possui duas bibliotecas municipais, a Paul Harris e a Esther de Mesquita. Juntas, com 53 mil exemplares. Entre as atividades conta com visitas monitoradas, contação de histórias, Hora da Poesia, saraus, oficinas, encontros de escritores, rodas de conversas, lançamentos de livros, manhãs de autógrafos e exposições.

Também é sede da Academia Popular de Letras (APL), que congrega escritores não só do ABC. “A Biblioteca Paul Harris já realizou eventos com Ruy Castro, Milton Hatoum, Luís Augusto Fischer, Elias José, José Roberto Torero, Marcelino Freire, Flávia Muniz, José Rodrix, Ana Luísa Lacombe, Laurentino Gomes, Ziraldo, entre outros”, diz São Caetano. As bibliotecas contam com acervos diversificados. A administração recebe doações de livros em bom estado, de todas as áreas (a entrega é feita na Biblioteca Paul Harris).

Em Ribeirão Pires, além de livros físicos, a Biblioteca Olavo Bilac possui um catálogo de biblioteca digital com de 30 mil títulos entre áudiobooks e ebooks, que oferecem alternativa de utilização remota de literatura; além de interagir com os munícipes com informações das bibliotecas pelas redes sociais da Prefeitura. O espaço ainda conta com lousa digital para realização de palestras, exibições de filmes; um espaço coworking com acesso a computadores e tablets com internet grátis; e dvds, cds e acervo braile.

Em 2025, em parceria com o Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de São Paulo (Siseb), a Biblioteca Olavo Bilac foi selecionada para integrar a 17 edição da Viagem Literária, que contará com programação cultural voltada à literatura afro-brasileira proporcionando contação de história, sessão de clube de leitura virtual e encontros com escritores.

Diadema Conectada

Em Diadema, todas as bibliotecas dispõem do serviço “Diadema Conectada”, rede wifi gratuita, bem como acervos em formato braille e/ou tinta-braille, de modo a atender leitores cegos ou com baixa visão. A Biblioteca Interativa de Inclusão Nogueira possui lupa eletrônica de aumento, assim como jogos em formatos adaptados para atender esse público. Conta, ainda, com ações culturais e literárias, clubes de leitura, rodas de conversa, lançamentos de livros, exposições temáticas, feiras literárias, contações de história e oficinas de libras, desenho, violão, arteterapia, dança, braille e/ou escrita criativa. Também há acesso à biblioteca digital Biblion.

São Bernardo realiza ações de multi-linguagem em todas as unidades para o fomento à leitura, bem como a manutenção e compra de acervo. Recentemente, uma ordem de serviço foi assinada para que a Biblioteca Manuel Bandeira volte a funcionar no seu lugar de origem (no Baeta Neves), com mais 20 mil livros. “Importante ressaltar que as bibliotecas municipais possuem programação cultural com lançamentos literários de escritores da cidade, contações de história para crianças e adultos, Clubes de leitura, Oficinas culturais e Rodas de Conversa sobre assuntos da atualidade com mediação de profissionais ligados ao assunto, tudo de forma gratuita”, diz a Prefeitura.

Biblioteca Olíria de Campos Barros, em Diadema. (Foto: Divulgação)

Em fevereiro deste ano a Biblioteca Pública Municipal “Monteiro Lobato”, de Rio Grande da Serra, recebeu um kit de 150 livros do Siseb. Em abril a biblioteca foi agraciada com a doação de 200 obras do acervo pessoal da pesquisadora e ex vice-prefeita do município, Maria Rita Serrano. Dentre as obras foram doados seis exemplares de seu livro “O desenvolvimento socioeconômico de Rio Grande da Serra”.

A biblioteca investe na renovação do espaço e do acervo para acolhimento de diferentes públicos, em especial o infantil, e na integração com ações da Cultura e da Educação. O público encontra diferentes destaques temáticos, como “Rio Grande da Serra e Memória da Região”, temas alimentares, de curadoria do setor de nutrição, e também de obras de literatura representativa das mudanças ocorridas na sociedade, valorizando a literatura não hegemônica e a bibliodiversidade”, destaca a Prefeitura, que neste ano ampliará o acervo de livros através de compra, também de jogos, e iniciará o Projeto “Biblioteca Viva – semeando leituras”, que contemplará todos os alunos na Rede Municipal de Ensino.

Veja os endereços das bibliotecas:

Santo André:

– Biblioteca Casa da Palavra (BPA) – Acervo Especializado. Praça do Carmo, 171 – Centro. Tel.: (11) 4992-7218.

– Biblioteca Casa do Olhar (BCO) – Acervo Especializado. Rua Campos Sales, 414 – Centro. Tel.: (11) 4992-7730.

– Biblioteca Cata Preta (BCP) – Acervo Geral. Estrada da Cata Preta, 810 – Vila João Ramalho. Tel.: (11) 3356-7730.

– Biblioteca Cecília Meireles (BCM) – Acervo Geral. Praça Waldemar Soares, s/nº. Parque das Nações. Tel.: (11) 4468-4533.

– Biblioteca Centro de Dança (BCD) – Acervo Especializado. Rua Dr. Eduardo Monteiro, 410 – Jardim Bela Vista. Tel.: (11) 4438-5021.

– Biblioteca Dr. Octaviano Armando Gaiarsa – Museu de Santo André (BMU) – Acervo Especializado. Rua Senador Flaquer, 470 – Centro. Tel.: (11) 4436-3631.

– Biblioteca Integrada de Artes (BIA) – Acervo Especializado. Av. Industrial, 1740 – Bairro Campestre.

– Biblioteca Jardim Santo Alberto (BSA) – Acervo Geral. Rua Petrogrado, s/nº – Jardim Santo Alberto. Tel.: (11) 3356-8078.

– Biblioteca Nair Lacerda (BNL) – Acervo Geral. Praça IV Centenário, s/nº – Centro. Tel.: (11) 4433-0768.

-Biblioteca Paranapiacaba Abia Ferreira Francisco (BPR) – Acervo Geral. Avenida Rodrigues Alves, s/nº – Vila de Paranapiacaba. Tel.: 4433-0764.

– Biblioteca Parque Erasmo Assunção (BEA) – Acervo Geral. Rua Ipanema, 253 – Parque Erasmo Assunção. Tel.: (11) 4479-0992.

– Biblioteca Parque Novo Oratório (BNO) – Acervo Geral. Rua Tanganica, 385 – Parque Novo Oratório. Tel.: (11) 4479-0303.

– Biblioteca Vila Floresta (BVF) – Acervo Geral. Rua Parintins, 344 – Vila Floresta. Tel.: (11) 4461-2949.

– Biblioteca Vila Humaitá (BVH) – Acervo Geral. Rua Guerra Junqueira, 366 – Vila Humaitá. Tel.: (11) 3356-7783.

– Biblioteca Vila Linda (BVL) – Acervo Geral. Rua Rolândia, 115 – Vila Linda. Tel.: (11) 4433-0201.

– Biblioteca Vila Palmares (BVP) – Acervo Geral. Rua Armando Rocha, 220 – Vila Palmares. Tel.: (11) 3356-7789.

– Biblioteca Vila Sá (BVS) – Acervo Geral. Avenida Nova Iorque, s/nº Vila Sá. Tel.: (11) 3356-7793.

– Espaço de Leitura EMIA (EEM) – Acervo Infantojuvenil. Parque Regional da Criança Palhaço Estremelique Av. Itamarati, 536 – Parque Jaçatuba. Tel.: (11) 4476-7437.

São Caetano:

– Biblioteca Paul Harris está localizada na Avenida Goiás, 950, Bairro Santo Antônio, e fica aberta de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h. Além dos 40 mil exemplares, conta com chromebooks e wi-fi gratuitos.

– Biblioteca Municipal Esther Mesquita está localizada na Rua Boa Vista, 250, Bairro Boa Vista, e, além dos 13 mil exemplares, possui computadores e wi-fi gratuito.

Diadema:

– A Biblioteca Paineiras, situada à Rua Eduardo de Matos, nº 159, no bairro. Funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h / Sábado, das 8h às 16h. Seu acervo é composto por livros e quadrinhos infantis, juvenis, material de pesquisa, literatura nacional e internacional, totalizando 4.385 itens.

– A Biblioteca Santa Luzia, situada à Rua Martins Fontes, n° 110, no bairro Jardim ABC. Funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. Seu acervo é composto por livros e quadrinhos infantis, juvenis, material de pesquisa, literatura nacional e internacional, totalizando 7.000 itens.

– Sala de Leitura Carolina Maria de Jesus, situada à Rua 24 de maio, n° 38, no bairro de Canhema, dentro do Centro Cultural e Casa do Hip-Hop. A temática é Cultura Negra e Periférica. Funciona de terça-feira a sábado, das 9h às 18h. Seu acervo totaliza 1.692 itens.

– Biblioteca Eldorado, situada à Avenida Frei Ambrósio de Oliveira Luz, nº55, no Centro Cultural Eldorado. A temática é. cinema. Funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. O acervo tem 7.976 itens.

– Biblioteca CEU das Artes, situada à Avenida Afonso Monteiro da Cruz, n° 254, no Jardim Inamar, dentro da Praça do Centro de Artes e Esportes Unificado. Funciona de segunda a sexta, das 9h às 18h e aos sábados, das 9h às 16h. Seu acervo tem 5.300 itens.

– Biblioteca Interativa de Inclusão Nogueira, localizada à Rua Bernardo Lobo, 263, na Vila Nogueira, atende especialmente pessoas com deficiência, da cidade e região, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. Seu acervo tem formatos adaptados para PcDs, audiolivros, livros em braille, tinta-braille e em fonte ampliada, totalizando cerca de 13.500 itens.

– Sala de Leitura do Centro de Referências dos Povos Tradicionais e de Matrizes Africanas, localizada à Rua Marcos de Azevedo, nº 240, também no bairro da Vila Nogueira, dentro do Centro Cultural Nogueira. Seu acervo totaliza cerca de 1.000 itens. (No momento o espaço passa por reorganização e está temporariamente fechado).

– Biblioteca Promissão, temporariamente fechada devido à construção do Quarteirão da Educação, é situada à Rua Pau do Café, no Jardim Promissão, dentro do antigo Centro Cultural Promissão. Seu acervo foi transferido para as demais bibliotecas da Rede, até o novo prédio ficar pronto.

– Sala Luiz Ruffato, situada à Barão de Uruguaiana, n° 87, no Jardim Ruyce, dentro do Centro Cultural Heleny Guariba. Funciona de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h, e possui acervo, parte dele doado pelo seu patrono, totalizando cerca de 3.000 itens.

– Biblioteca Olíria de Campos Barros, situada à Rua Graciosa, n°300, no piso superior do Centro Cultural Diadema, atende, de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h e aos sábados, das 9h às 15h. É o equipamento público cultural mais antigo da cidade, sendo criado em 1967. Seu acervo tem 15.000 itens.

– Biblioteca Serraria, situada à Rua Guarani, nº 790, dentro do Centro Cultural Serraria. Funciona de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h, constituindo-se espaço de referência em teatro. Seu acervo te, 2.600 itens.

Ribeirão Pires:

– Biblioteca Municipal Olavo Bilac (Av. Pref. Valdírio Prisco, 193 – Centro) com 50 mil títulos entre livros físicos, audiobooks e ebooks.

São Bernardo:

– Biblioteca Monteiro Lobato. Rua Dr. Flaquer, 26, Centro – (11) 2630-5100. Conta com auditório com recursos de projeção WI-fi, salas para estudos, encontros de leitura e oficinas culturais.

– Biblioteca Machado de Assis. Av. Araguaia, 284, Riacho Grande – (11) 2630-7192. Tem acesso gratuito à internet, espaço recreativo e de lazer, salas para estudos, encontros de leitura e oficinas culturais.

– Biblioteca Érico Veríssimo. Rua Francisco Alves, 460, Paulicéia – (11) 4178-6648. Possui acesso gratuito à internet, espaço recreativo e de lazer, salas para estudos, encontros de leitura e oficinas culturais.

– Biblioteca Guimarães Rosa. Av. João Firmino, 900, Assunção (11) 4351-5422. Oferece acesso gratuito à internet, salas para estudos, encontros de leitura e oficinas culturais.

– Biblioteca de Arte Ilva Aceto Maranesi. Rua Kara, 105, Jardim do Mar – (11) 2630-9608. Tem Wi-fi espaço para estudos, encontros de leitura e oficinas culturais, anexa à Pinacoteca de São Bernardo.

– Biblioteca Malba Tahan e Espaço Braile. Rua Helena Jacquey, 208, Rudge Ramos – (11) 2630-7477. Wi-fi, sala de leitura braile.

– Gibiteca Municipal Eugênio Colonnese. Rua Dr. Flaquer, 824, Centro – (11) 2630-6104. Tem sala para encontros de leitura, jogos de tabuleiro, RPG e oficinas culturais.

– Espaço Troca Livro. Av. Francisco Prestes Maia, 624, Centro (11) 4122-5983.

Rio Grande da Serra:

– Biblioteca Pública Municipal “Monteiro Lobato” situada no prédio da Secretaria de Educação, Inovação e Cultura, na Av. Dom Pedro I, 487 – Centro. O atendimento ao público é de 2ª a 6ª feira, das 8h às 17h. Oferece serviço de consulta local e empréstimo de livros.

Mauá:

– Biblioteca Municipal Cecília Meireles. Rua Rio Branco 183 – 8º andar – Centro de Formação de Professores (Boulevard). Funciona de segunda à sexta das 8h às 17h.

– Biblioteca Castro Alves. Av. Castelo Branco, 1930 – Jardim Zaira. Funciona de segunda a sexta das 8h às 17h.

– Biblioteca Comunitária Paulo Freire. Rua Carlos Spera, 484 – Jardim Sonia Maria. Funciona de segunda a sexta das 8h às 17h.

– Biblioteca/Acervo Hospital Nardini. Rua Regente Feijó, 166 “2º andar” – Vila Bocaina. Funciona de segunda à sexta das 8h às 18h.

– Brinquedoteca Canal Brasil de Mello. Rua das Magnólias, 60 – Jardim Primavera. Funciona de segunda a sexta das 8h às 17h.

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