
Em menos de uma semana, a equipe de Bem-Estar Animal de Ribeirão Pires atuou em ocorrências envolvendo araras da espécie Canindé, resgatadas em situações irregulares em diferentes pontos do município. Os animais foram recolhidos e seguem sob cuidados veterinários.
Após investigação, documentos apresentados por supostos tutores foram considerados inconsistentes. Araras passarão por triagem e podem ser devolvidas ao seu habitat natural, conforme protocolo ambiental, se os documentos necessários não foram comprovadamente validados.
Diante das denúncias e avistamentos, a equipe do município foi acionada e realizou o resgate de três exemplares da espécie em bairros distintos: Jardim Nossa Senhora de Fátima; Soma, em Ouro Fino, e Jardim Iramaia. Os animais foram levados ao Departamento de Proteção e Bem-Estar Animal para cuidados e avaliação clínica.
Segundo os responsáveis pelo resgate, o primeiro passo é verificar se as araras possuem qualquer tipo de identificação legal, como anilhas ou microchips. Esses mecanismos são obrigatórios em criações regulamentadas e ajudam a rastrear a origem dos animais. No entanto, as aves encontradas não apresentavam tais registros.
Enquanto durar a apuração, as araras permanecerão sob os cuidados da equipe veterinária da Prefeitura. Elas passam por exames clínicos que avaliam o estado nutricional, o escore corporal e possíveis sinais de maus-tratos ou deficiência física. O objetivo é assegurar o bem-estar e a recuperação dos animais.
A criação ilegal de espécies silvestres é crime ambiental, previsto na Lei Federal nº 9.605/98. Ribeirão Pires mantém um setor ativo para denúncias anônimas, incentivando a população a colaborar com a preservação da fauna por meio do número 4824-4197 ou pelo Aplicativo Ribeirão Pires Digital.