
Servidores públicos dos parques ecológicos Guapituba e Gruta Santa Luzia, ambos em Mauá, participaram nesta quarta-feira (23/04), de roda de conversa voltada à conscientização envolvendo a febre amarela. A cidade não registrou casos da doença neste ano, mas, o governo municipal segue com as ações preventivas.
Eles receberam informações relacionadas aos sintomas em seres humanos e em primatas não humanos (os chamados PNH) — macacos, símios, lêmures e outros —, os quais desempenham papel crucial como sentinelas na detecção precoce da doença, contribuindo para a prevenção e o monitoramento da febre amarela.
O encontro, realizado no Parque Guapituba sob responsabilidade de equipe da Vigilância em Saúde de Mauá, também abordou temas como ciclos de transmissão e importância da vacinação como medida essencial para a preservação da saúde. Os participantes ainda foram orientados sobre a necessidade de notificar os casos suspeitos, ação fundamental para o controle da doença.
“A febre amarela é grave e temos de ficar alertas para mantê-la afastada de nossa cidade. Quanto mais preparados estivermos, mais rápida e eficaz será nossa resposta. Além disso, a prevenção é simples, gratuita e segura. A vacina salva vidas”, afirmou Eliene de Paula Pinto, secretária de Saúde de Mauá.
Ela lembrou que a roda de conversa desta quarta-feira foi a segunda ação do ano realizada pela área na conscientização contra a febre amarela – anteriormente, servidores da saúde do município receberam informações sobre a doença.
A febre amarela é transmitida pela picada de mosquitos infectados – especialmente, os do gênero Haemagogus e Sabethes em regiões de mata e o Aedes aegypti em áreas urbanas. Não há transmissão direta de pessoa para pessoa.
A vacinação, disponível gratuitamente na rede municipal de saúde, nas UBSs (Unidades Básicas de Saúde), é a principal forma de prevenção. Recomenda-se a quem precisar se deslocar para áreas de risco tomar a vacina dez dias antes da viagem para que a imunidade se desenvolva.
As pessoas com febre amarela podem apresentar quadros assintomáticos (sem sintomas) e até casos graves que podem levar à morte. A doença começa com febre alta, de início súbito, dor de cabeça intensa e duradoura, falta de apetite, náuseas e dores no corpo. Ao apresentar este quadro clínico, procure pela unidade de saúde mais próxima.