
Com diversas opções de alimentação, principalmente em praças de alimentação de shopping centers, o arroz branco e feijão carioca ainda são os mais buscados pelos brasileiros. Segundo Divino Fogão, rede de restaurantes inspirada na comida da fazenda, com unidades no ABC, são consumidos mensalmente cerca de 155 mil quilos de arroz branco e 48 mil quilos de feijão carioca nas mais de 220 operações da marca. Tradicionalmente conhecida pela culinária da fazenda, a empresa também reporta que batata frita, torresmo e banana à milanesa são outras guarnições muito procuradas pelos consumidores.
“Com um cardápio que leva em consideração sabor, qualidade e frescor, o bufê do Divino Fogão é reconhecido sempre que falamos de comida brasileira em praças de alimentação. Proporcionamos uma experiência com sabor caseiro, resgatando as memórias afetivas de receitas feitas em casa. Em todos os nossos restaurantes, o cliente encontrará o mesmo tempero e uma variedade de alimentos para todos os gostos e paladares”, comenta Luciano Gouveia, diretor de gastronomia do Divino Fogão.
Além do tradicional da culinária da fazenda, a rede enxergou um movimento crescente de pessoas buscando por uma alimentação mais saudável. Dessa forma, a marca procura incluir opções diversas de saladas, pratos à base de peixe e outras proteínas básicas para quem prefere uma refeição equilibrada. Este ano, por exemplo, o Divino Fogão trouxe para o bufê pratos refrescantes com frutas, grãos e cereais, além de receitas, como ceviche e frutos do mar.
“O bufê é uma peça-chave no setor de food service, pois alia variedade, agilidade e personalização na experiência gastronômica. O serviço permite atender grandes volumes com qualidade e ainda proporciona ao cliente a liberdade de escolha, o que é essencial para a satisfação e fidelização. Por isso, mesmo com concorrentes de comida rápida, como o fast food, o bufê ainda é uma escolha certeira para ter uma alimentação com sabor de casa e com preço justo”, ressalta Reinaldo Varela, fundador e presidente do Divino Fogão.
Curiosidades sobre a mistura perfeita
Muito antes de o Brasil se tornar um país, o feijão já fazia parte da rotina alimentar dos povos indígenas. Natural das Américas, o feijão comum, em especial as variedades preta e carioca, era presença constante nas aldeias, servindo de base para diversas preparações. O arroz, por sua vez, chegou pelas mãos dos colonizadores portugueses. Apesar da existência de espécies nativas no território brasileiro, foi o arroz asiático que ganhou espaço e popularidade, especialmente no período colonial. Sua adaptação ao solo e ao clima brasileiro permitiu que ele rapidamente se tornasse um dos principais grãos cultivados no país.
A união desses dois alimentos emblemáticos não aconteceu por acaso. A mistura foi sendo construída ao longo dos séculos, resultado de diversas influências culturais. Da África vieram os temperos marcantes e técnicas culinárias que enriqueceram o preparo do feijão. De Portugal, o hábito de combinar grãos e ensopados no mesmo prato. Somou-se a isso a realidade social: arroz e feijão eram produtos acessíveis, nutritivos e capazes de sustentar o trabalhador por longas jornadas. Assim nasceu uma tradição que permanece até os dias atuais. O prato simples, mas completo, tornou-se símbolo da mesa brasileira presente do interior aos grandes centros urbanos.