
Nesta sexta-feira (25/04), 2,3 toneladas de entorpecentes foram incineradas em Mauá. A operação foi supervisionada por autoridades do Ministério Público, Vigilância Sanitária e Instituto de Criminalística, garantindo a segurança e legalidade do processo. Em média, o estado de São Paulo realiza duas incinerações de drogas por mês.
No primeiro trimestre de 2025, 10,4 toneladas de drogas foram destruídas no estado. Nos últimos dois anos, esse número chegou a 51,7 toneladas, evidenciando o trabalho contínuo das forças de segurança no combate ao tráfico de entorpecentes.
O processo de incineração é fundamental para evitar que drogas apreendidas retornem ao mercado ilegal. Segundo o diretor do Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico (Denarc), doutor Carlos Castiglioni, “a incineração das drogas é um processo importante para afastar o risco do entorpecente sofrer algum desvio ou ainda aguçar a criatividade de traficantes para tentar um resgate e o consequente retorno do material ao mercado”.
As drogas apreendidas passam por um rigoroso protocolo: são encaminhadas ao Denarc, onde são fotografadas, lacradas e pesadas. Em seguida, são enviadas ao Instituto de Criminalística para perícia. Após autorização judicial, o material é transportado sob escolta policial para fornos industriais, onde é incinerado.
A incineração de entorpecentes é uma medida essencial para garantir a segurança pública e impedir que substâncias ilícitas voltem a circular nas ruas. As autoridades reforçam a importância da colaboração da população no combate ao tráfico de drogas, incentivando denúncias anônimas por meio dos canais oficiais.