Desde dezembro que a moradora de Diadema, Valdirene Aparecida dos Santos, tenta resolver uma divergência sobre o pagamento de uma fatura do seu convênio médico do seu filho, Vinícius Santos Oliveira, de 7 anos. O menino, que é autista e precisa de terapias constantes, está sem o tratamento porque o plano da Unimed Nacional, que tem administração da Qualicorp, foi cancelado. Laudo de neuropediatra aponta a necessidade urgente de retomada do tratamento, diante da regressão na sua comunicação, piora do comportamento disruptivo, com crises de desorganização, comportamento auto e heterolesivo. O atendimento foi retomado somente nesta sexta-feira (28/02) após questionamento feito pelo RD.
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Os planos de saúde têm feito várias manobras para cancelar planos, principalmente os feitos por adesão onde há uma administradora entre o consumidor e o prestador de serviços. A prática da rescisão unilateral dos contratos tem afetado muitos pacientes que fazem tratamentos contínuos, que precisam de muitas terapias e que não conseguem amparo em serviços públicos nem têm condições de pagarem clínicas multidisciplinares de forma particular. É o caso da moradora de Santo André, Carla Borges Godinho, mãe do Lucas Godinho Mendes Paes, de 11 anos, uma criança autista e com TDAH (Transtorno do Déficit de atenção com Hiperatividade). Ela recebeu informe da administradora de que a Amil vai cancelar o plano de saúde.
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A 11ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo manteve condenação do Estado a oferecer atendimento especializado a aluno autista, da escola estadual Wallace Cockrane Simonsen, em São Bernardo.
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