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Quando se trata de atendimento para crianças com TEA (Transtorno do Espectro Autista) as dificuldades são enormes para os pais e cuidadores, diante do grande número de terapias necessárias ao desenvolvimento e autonomia, que nem sempre estão disponíveis no SUS (Sistema Único de Saúde) ou mesmo fornecidas integralmente pelos convênios médicos. O ABC tem pelo menos 4,1 mil crianças nos cadastros das cidade, mas o número tende a ser maior já que São Bernardo e Mauá não informaram e há ainda pacientes que não fazem tratamento pelo SUS ou usam o sistema de educação pública.

A Hapvida NotreDame Intermédica, comunicou que vai reduzir o tempo de terapias de uma criança autista de Santo André. Miguel Serafini Silva, de 6 anos, faz sete tipos diferentes de terapias, que são realizadas no hospital Salvalus, na Capital, ocorre que o plano de saúde quer cortar o tempo de cada sessão de terapia, de uma hora para 40 minutos. A operadora de saúde diz que crianças autistas fazem muitas terapias e a redução da carga horária visa dar mais tempo para que ela tenha convívio familiar e social.

Após o acordo firmado entre as operadoras de saúde e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), através do qual os cancelamentos de planos de saúde coletivos estariam suspensos e os já cancelados seriam revistos, a prática de cancelamento unilateral dos planos de saúde continua. Quem já teve o convênio médico cortado não consegue o reestabelecimento nem mesmo com a força de liminares. O RD tem feito praticamente todas as semanas reportagens com relatos, em sua maioria de pacientes autistas que tiveram os contratos cancelados.

Praticamente todas as semanas surgem novos casos na região de pacientes com autismo que têm seus planos de saúde cancelados unilateralmente pelas operadoras de saúde. As operadoras têm feito cancelamentos em massa, dos planos coletivos, por empresas ou  grupos, aqueles onde há uma segunda empresa como administradora. Esta semana foi a vez do cancelamento do plano de Davi Marabiza Silvério, de 5 anos de idade, autista nível 1. A operadora não explica as razões do cancelamento.

Cauã Ferreira Garcia, tem 17 anos, é autista, tem limitações de visão e faz uma série de tratamentos em uma clínica multidisciplinar de Santo André, porém ele pode ficar sem essas terapias porque seu convênio médico pode romper unilateralmente o contrato. A mãe, Alessandra Garcia, conta que foi comunicada pela administradora Tecben que o jovem só terá direito a usar os serviços, através do plano Unimed, até o próximo dia 19. A Unimed negou o fim do contrato.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciou hoje o lançamento de uma iniciativa chamada ACT Accelerator, a fim de impulsionar a colaboração entre pesquisadores e autoridades no desenvolvimento, produção e distribuição justa de vacinas, diagnósticos e terapias no combate à covid-19. O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, diz que …